domingo, 5 de julho de 2009

Esses teus véus...


Mar calmo e turbulento
Tanto trazes alegria
Como trazes tormento.

Alma gémea de minha alma...
magia e luz de minha vida...
És como uma deusa caída
Com esses teus véus de anil
dona da beleza, da vastidão...

Quando brotava no mundo...
pequena e fraca, no meu caminho,
meu minguado pé pomposo,
pela primeira vez te arriscou,
chegaste, devagarinho,
com o teu delicado
espumejar branquinho,
e o meu coração parou...

Teceste-me a felicidade
és o meu tesouro infinito,
juru-te eterna aliança,
porque és a minha esperança,
alma gémea de minha alma,
foste e serás sempre tu,
protagonista de minhas fantasias,
a luz dos meus dias.

Se eu te perder algum dia...
Cairei numa escura agonia,
da saudade dos teus véus...
Se abandonares meu coração,
confidente de meus amores,
Hei-de esperar-te entre as flores
que jamais te substituirão.


A.G.

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