. Ás vezes perco-me no teu sorriso largo e doce… muitas vezes.
. E vou numa viagem sem fim, pelos prados verdes, onde despontam manchas vermelhas, fortes, vivas de papoilas esvoaçantes.
. Piso descalça a relva molhada, como quem arrisca um passo em falso no desconhecido.
. Estico os braços, abro o peito e sinto a leve brisa húmida que me atravessa, levando com ela todos os maus pensamentos, todos os maus bocados, todos os maus sentimentos.
. E ali fico…eu, apenas eu, despida do mundo, livre de mim. Presa a ti.
. Parece que dou por mim de braços abertos virada para um precipício, onde o meu fim é escorregar e cair.
. E aqui é tudo tão mais intenso, tão mais violento, tão mais vivo.
. Os meus pés escorregam nas rochas íngremes, o meu desequilíbrio é constante.
. Quais prados verdes, quais papoilas esvoaçantes, qual brisa…aqui sinto uma rajada de vento bruto que quase me manda para outra dimensão.
. Aqui sou eu e o risco.
. Hm e é disto aqui que eu gosto…não, não é de ti.
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